segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ATIVIDADES 2° E 3° ANO



A FADA MARISA
HOJE, A FADA MARISA VOOU NA VASSOURA ATÉ A MATA. LEVAVA UM PÊSSEGO E UMA PERA ASSADA NO SACO.
ASSOBIOU E VEIO O PÁSSARO SALOMÃO, A RAPOSA BELISA E O SAPO SAPUDO.
O PÁSSARO COMEU O PÊSSEGO, A RAPOSA COMEU A PERA E O SAPO COMEU UMA MOSCA.
O SAPO PEGOU NUMA ROSA E DEU-A À FADA QUE FICOU MUITO SOSSEGADA .

ATIVIDADES
1)    QUAL É O TÍTULO DO TEXTO?
R.:
2)    QUAIS SÃO OS PERSONAGENS DO TEXTO?
R.:
 3)    O QUE CADA UM DELES COMEU?
R.:
 4)    O QUE A FADA GANHOU DE PRESENTE?
R.:
 5)    QUAL É O NOME DA FADA?
R.:
6)    COMO A FADA CHEGOU ATÉ A MATA?
R.:
 7)    O QUE TINHA DENTRO DO SACO QUE A FADA LEVAVA?
R.:

A FESTA DA JARARACA
A JARARACA PREPAROU
UMA FESTA COM O PERU.
MAS O JACARÉ NÃO VAI,
ESTÁ BRIGADO COM O URUBU

O JACARÉ ESTÁ CHATEADO,
POIS PEGOU CATAPORA.
E A CORUJA PARA AGRADÁ-LO
FEZ UM SUCO DE AMORA.

ATIVIDADES
1)    QUAL É O TÍTULO DO TEXTO?
R.:
2)    QUAL É O ASSUNTO PRINCIPAL DO TEXTO?
R.:
3)    QUAIS SÃO OS PERSONAGENS QUE APARECEM NA HISTÓRIA?
R.:
 4)    POR QUE O JACARÉ NÃO VAI A FESTA?
R.:
 5)    POR QUE O JACARÉ ESTÁ CHATEADO?
R.:
 6)    O QUE A CORUJA FEZ PARA AJUDAR O JACARÉ?
R.:
7)    QUEM PREPAROU A FESTA?
R.:


ATIVIDADES 4° E 5° ANO


UM SAPATO EM CADA PÉ
Esta é a história de dois pezinhos.
Um pé esquerdo e um direito. Quem olhava assim rápido nem via muita diferença entre eles. Podia achar que um fosse o reflexo do outro como num espelho, mas eram muito diferentes.
O esquerdo tinha o dedão mais gordinho e gostava de futebol. O direito morria de cócegas e adorava balé.
O esquerdo preferia usar tênis.  Já o direito, por ele vivia descalço.
O esquerdo, muito vaidoso, ficava feliz de unhas cortadas. O direito, mais desleixado, às vezes cheirava chulé.
Como os pezinhos dependiam de sua dona, viviam fazendo acordos:
– Tá bom, eu vou para trás na hora do arabesque, lá na aula de balé – dizia o esquerdo. – Mas, no futebol, eu chuto a bola.
– Legal. – concordava o direito. – Mas, quando a gente estiver dançando, não fique reclamando que a sapatilha aperta.
Conversavam sempre à noite, quando Mariana, a dona deles, dormia. Assim, podiam se entender melhor.
Uma noite, Mariana perdeu o sono. Enquanto contava carneirinhos, ouviu uma vozinha dizendo assim:
– Tomara que amanhã ela ponha meia rosa.
A menina levou um susto. Levantou a cabeça do travesseiro, a tempo de ouvir o pé direito responder:
– Ah, não. Gosto mais daquelas de listrinhas azuis.
Mariana não podia acreditar no que via e ouvia. Os pezinhos continuaram:
– Esqueceu que amanhã tem aula de futebol? – lembrou o esquerdo. – Ela sempre põe meias cor-de-rosa quando vai jogar.
– Droga, então vai vestir as chuteiras também. Depois você reclama se eu fico cheirando a chulé.
– Vou marcar um golaço, duvida? – gabou o esquerdo.
–  Não, sei que graça você vê em futebol! – suspirou o direito.
Mariana fez uma cara de quem tinha descoberto a América:
– Então é por isso que eu chuto melhor com a esquerda!
Os pezinhos prosseguiram no papo:
– Não ligue. À tarde, ela vai na aula de dança e ai você fica feliz.
– Vou fazer a melhor pirueta da minha vida, me espere!
A menina se surpreendeu mais uma vez:
– Por isso eu arraso quando fico na ponta do pé direito!
Comovida, Mariana pensou no esforço que seus pezinhos faziam para se entenderem, apesar das diferenças. Pensou também como seria se todas as pessoas fizessem o mesmo.
Afundou no travesseiro e dormiu.
Na manhã seguinte, ela resolveu fazer uma surpresa para os seus pés. No esquerdo, vestiu a meia rosa e a chuteira. No direito, a meia listradinha de azul e a sapatilha. Foi para escola assim, com um pé de cada jeito.
Quando pisou na sala de aula, seus colegas começaram a caçoar dela. Mariana tentou explicar que seus pés eram diferentes um do outro e que isso não tinha o menor problema. Mas a turma não parava de rir.
Mariana descobriu como era difícil ser diferente. Só porque não usava sapatos iguais como todo mundo, tinha virado motivo de riso. Morrendo de raiva, ela foi chorar na biblioteca.
Escondida atrás de uma estante, abaixou-se para ficar mais perto de seus pés. Acariciando ora o esquerdo, ora o direito, e disse:
– Não liguem para esses bobos. Eu não vou deixar de gostar de vocês só porque são diferentes um do outro.
Estava nisso quando alguém se aproximou. Mariana olhou pela fresta de uma prateleira e tudo que viu foi dois pés. Um estava calçado com tênis. O outro, com chinelo de praia.
A menina levantou os olhos, maravilhada. Deu de cara com o Edgar, o novo colega de escola. Ele estendeu-lhe a mão dizendo:
– Não chore, Mariana. Nenhum PÉ É IGUAL AO OUTRO.
Foram os dois para o pátio. Ela já nem ligava mais para a zoada dos colegas. Mariana só ficava pensando num jeito de apresentar seus pés aos pés de Edgar.

Cláudio Fragata. In: Recreio Especial: Era uma vez…, n. 1. São Paulo, Abril, s/d.
Vocabulário
arabesque: constitui uma das poses básicas do Ballet Clássico.
gabou: orgulhou-se
                                   INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

1)    Descreva na tabela abaixo, quais as diferenças que existem entre os dois pezinhos:
Pé direito
Pé esquerdo                     


2) "A menina perdeu o sono e levou um susto.”
a)    O que aconteceu para surpreender a menina?
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3)    Qual foi a grande descoberta de Mariana?
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4)    Qual é a opção que mostra a reação dos colegas em relação a Mariana:
 (   ) medo                              (   ) preconceito                    (   ) raiva                             (   ) simpatia
5)    Qual foi o fato que levou Mariana a se sentir diferente?
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6)     Qual é a lição que Mariana aprendeu?
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ANÁLISE TEXTUAL

1)    Qual é o título do texto?
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 2)    Qual é o tema?
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 3)    Quem é o autor?
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 4)    Quantos parágrafos contém?
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 5)    Quantas frases existem no texto?
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 6)    Quantos e quais são os personagens?
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 7)    Qual é o gênero deste texto? Justifique sua resposta.
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 A ÁGUA
    Olhando o céu azul que se estendia até onde sua vista alcançava, uma porção de água passou a alimentar o desejo de sair de onde estava, um pequeno ribeirão de águas tão limpas que pareciam um espelho, cercado de árvores frondosas e arbustos enfeitados por flores de cores variadas, aonde muitos animais vinham banhar-se e saciar sua sede.
    E ela olhava aquela imensidão azul que parecia não ter fim, via os pássaros voando ligeiros de um lugar para outro, as nuvens brancas como algodão deslizando tranquilas e sem pressa pelos ares, e quanto mais ela olhava, mais aumentava a sua vontade de sair flutuando sem rumo pelo espaço e chegar até o céu, onde passaria a morar e admirar, lá de cima, a beleza exuberante da terra e seus pertences.
    E para que seu pensamento se tornasse realidade ela pediu ajuda ao sol, que não se fez de rogado e imediatamente a transformou em vapor, permitindo-lhe assim subir primeiro em direção às nuvens que pairavam bem lá no alto, e depois atingir a camada mais fria e rarefeita da atmosfera. Mas chegando onde queria, as partículas minúsculas da água foram ficando geladas com o frio e por isso voltaram a se unir, tornaram-se novamente mais pesadas que o ar, e terminaram desabando na forma de chuva forte sobre a terra, onde a porção líquida foi sugada pelo solo seco e levada para um lençol freático profundo, no qual permanece aprisionada até hoje.
    Moral da história: Sonhar alto é perigoso, porque a volta à realidade pode acontecer em uma queda longa e sofrida.
                                       Baseado em uma fábula de Leonardo da Vinci
Compreensão de texto

1)    Qual é o título do texto?
R.:
 2)    Qual é o personagem principal da história?
R.:
 3)    Onde se passa a história?
R.:
 4)    Qual é o tema principal do texto?
R.:
 5)    Quantos parágrafos possui o texto?
R.:
 6)    Para onde a personagem principal queria ir?
R.:
 7)    No fim da história ela conseguiu o que queria?Justifique sua resposta.
R.:
 8)    Em sua opinião esta história realmente aconteceu? Justifique sua resposta.
R.:
 9)    Explique com suas, palavras a moral desta história.
R.:
 10)  Faça uma ilustração da história.

 A raposa, o coelho e a poça d´água
            Era uma vez, num país muito distante do nosso, onde um dia, sem ninguém saber porquê, deixou de chover. Aos poucos, os rios, as ribeiras, os riachos, os poços e as fontes foram secando. E sem ninguém também saber porquê, havia uma grande poça de água que se mantinha sempre cheia.
Aos poucos, todos os animais daquela floresta, começaram a mudar a sua casa para perto da poça. No meio de todos, veio uma raposa espertalhona e um coelho rechonchudinho. A raposa pensou logo:
– Ui, que rico almoço! E nem preciso me cansar. É só ficar aqui toda refestelada junto da água que ele vem ter comigo.
E assim se fez. Montou guarda junto à poça, impedindo o coelho de beber água.
Passado alguns dias, nosso amigo coelhinho já estava todo, todo sequinho. E pensava lá com ele:
– Se não morro na boca da raposa, morro de sede! Tenho de arranjar uma solução!
Pensou… pensou… e descobriu mesmo uma forma de enganar a raposa.
Foi junto de uma casinha de abelhas, empurrou… empurrou e a colmeia tombou. Lá de dentro começou a sair mel.
O coelhinho rebolou-se no mel e ficou todo pegajoso. Depois foi debaixo de uma árvore, que tinha muitas folhas caídas e rebolou-se nelas. Ficou completamente mascarado.
A raposa sempre à espreita viu chegar aquele bicho tão estranho e ficou intrigada:
– Que bicho tão esquisito! Será bom para comer?
– Hum! Não me parece. Tem tanta folha! Eu não gosto nada de folhas. Vou lá falar com ele.
– De onde vens? – perguntou ela.
– De muito longe.
– E lá onde moras há muitos bichos como tu?
– Há, há – e continuou a beber.
O coelhinho, quando se apanhou com a barriga bem cheia, pensou:
– Não sei quando conseguirei voltar aqui, o melhor será tomar já um banho.
Entrou na água, mas esqueceu-se que as folhas na água ficavam moles e caíam.
– Ah! Seu malandro, pensou que me enganaria? Espera que já te pego!
Tic, tic, tic… corria o coelhinho. Tchoc, tchoc, tchoc… saltava a água na sua barriga.
De repente, aparece na frente deles uma árvore velhota, com buracos no tronco.
O coelho, muito rápido, entrou num buraco e subiu por dentro do tronco. A raposa enfiou-se por ali adentro e ficou presa, não entrava e nem saia. O nosso amiguinho, saltou para o chão, dirigiu-se a raposa que esperneava e deu-lhe uma valente dentada na cauda, enquanto dizia:
– Toma, bem feito, que é para me deixares em paz! A água na terra deve ser para todos.
A raposa, só no outro dia, e depois de muito puxar, conseguiu sair, mas estava toda arranhada. Ficou-lhe a lição e nunca mais correu atrás do coelhinho.
Atividades

1)    Qual é o título do texto?
R.:
 2)    Quantos parágrafos existem no texto?
R.:
 3)    Onde se passa esta história?
R.:
 4)    Quantos e quais são os personagens da história?
R.:
 5)    Qual é o maior problema deste lugar?
R.:
 6)      O que levou a raposa a ficar junto a poça?
R.:
 7)    Qual foi a solução que o coelho encontrou para conseguir beber água?
R.:
 8)    Com suas palavras explique o que significa a palavra rebolou-se.
R.:
 9)    No fim da história quem se deu bem, a raposa ou o coelho? Justifique sua resposta.
R.:

Tempo maluco

  O Dia perguntou para o Ano: – Em que ano nós estamos? O Ano perguntou para o Dia: – Que dia é hoje?”. O Mês perguntou para a Hora: – Que horas são?”. A Hora consultou o cuco, que respondeu: – Cuco-cuco-cuco!, pare de me pressionar senão eu vou acabar maluco. Aí a Hora reclamou com o Dia, que reclamou com o Ano, que reclamou com o Século. Este, mais velho e mais sábio, não reclamou; acordou de seu sono secular e disse: – Parem de atormentar o pobre cuco! Não veem que ele está para ficar maluco?. Foi aí que o Momento teve uma ideia instantânea e deu um relógio digital japonês para o cuco, que imediatamente aposentou seus ponteiros. A partir daí, todos passaram a achar que o cuco estava quebrado, e mesmo quando ele, com o novo relógio no pulso tentava dar a hora certa, ninguém ligava. Aquele cuco, sem ponteiros, e de relógio digital japonês no pulso, só podia estar mesmo maluco! – Cuco-cuco-cuco! Não estou maluco! – protestou o cuco indignado. Mas não houve jeito. O Tempo, que com o progresso já não entendia mais a linguagem dos cucos, explicou que os loucos são assim mesmo, nunca acham que estão doidos. CUCO! CUCO! `
FRATE, Diléa. Histórias para acordar. 4 ed.São Paulo: Companhia das Letrinhas. 1996

Questões

1)    Qual é o título do texto?
R.:  

2)    Quem é o autor?
R.:  

3)    Quantos parágrafos há no texto?
R.:

4)    Qual é a função deste texto?
R.:

5)    Quais são os personagens da história?
R.:

6)    Por que o cuco estava ficando maluco?
R.:

7)    Qual foi a ideia do momento?
R.:

8)    Por que todos começaram a achar que o cuco estava quebrado?
R.:

9)    Pare pense e responda:
A)   Quantos minutos tem uma hora?
R.:
B)   Quantas horas tem um dia?
R.:
C)   Quantos dias, em média, tem um mês?
R.:
D)    Quantos meses tem em um ano?
R.:
E)   Quantos anos tem em uma década?
R.:
F)   Quantas décadas tem em um século?
R.:  
        

                           



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

TEXTOS DIVERSOS

                                



A Poção mágica da Clarinha

Autor: Emílio Carlos



Era uma vez uma bruxinha chamada Clarinha. Clarinha gostava de tudo que tinha: do chapéu da vassoura e da varinha.

Clarinha vários amigos tinha: o sapo Quequé, o corvo Janjão e a joaninha Tininha. Um dia Clarinha pensou e pensou e disse assim, com aquela carinha:
- Eu vou é fazer uma poçãozinha.

E decidiu fazer uma poção mágica com tudo que tinha. Colocou baba de aranha, piolho de morcego e até uma abobrinha. Colocou meias com chulé, pelos de rato e uma folha de mato bem pequenininha. Depois mexeu e mexeu, e foi fazendo sua poçãozinha. A poção ferveu e ferveu até ficar prontinha.

- Mas para que serve essa poçãozinha? – era a dúvida que ela tinha.
Então pegou um pouco da poção com uma colherinha. O sapo não quis beber, muito menos a joaninha. O corvo saiu voando com medo da poçãozinha.
- Da última vez eu virei humana! Argh! – disse fugindo a aranha Zinha.
E a bruxinha ficou sozinha, só ela, a poção e a varinha.
- Puxa, ninguém me ajuda! – disse ela assim meio tristinha.

E decidiu jogar fora sua poçãozinha.
Jogou pela janela e ficou meio assim, olhando sua varinha.
Foi quando se ouviu um barulho que lá de fora vinha.
A poção caiu numa moita e transformou em gigante a moitinha.
Suas folhas gigantes pareciam tentáculos querendo pegar a bruxinha.
Mais do que depressa Clarinha correu pra fora da casa com a varinha.
E fez a mágica mais forte, mais poderosa que ela tinha.

A moita se riu e disse assim:
- Não adianta nada, sua bruxinha! Agora eu vou comer você com um pouco de farinha!
Tudo parecia perdido para a assustada bruxinha.
Foi quando apareceu a Bruxa Tinha, que era tia de Clarinha.
Vinha voando na sua vassoura voltando da casa da Bruxa Finha.
Ela disse umas palavras mágicas e a moitona virou moitinha.
Clarinha suspirou aliviada e contou tudo para a sua tia Tinha.
E prometeu que nunca mais ia fazer essa poçãozinha.



A incrível aventura de Michel e Larissa contra o

 terrível Senhor Frio

Autor: Emílio Carlos
Numa manhã de inverno o Frio chegou. Se aproximou da casa de Michel e entrou por baixo da porta. Michel e sua irmã dormiam tranqüilamente. Enquanto isso o Frio andava por toda a casa, esfriando o ambiente.

Esfriou a sala, depois a cozinha. No quarto congelou o papai e a mamãe de Michel e Larissa. E foi se aproximando do quarto das crianças. Michel acordou com os pés e as mãos gelados. Larissa também acordou, com as orelhas e o nariz gelados.

Foi quando viram uma sombra se aproximando. Os dois irmãos ficaram com medo. E a sombra continuou se aproximando, se aproximando, até que ele chegou na porta: era o Frio com sua cara gelada.

Larissa deu um grito. E Michel deu uma idéia: vamos nos esconder debaixo do cobertor! E zum! pra baixo dos cobertores. O Frio riu:
- Isso não vai adiantar nada! – disse ele, soltando uma risada fria.

Larissa tremia embaixo do cobertor. É de frio?, perguntou Michel. Não, era de medo. O Frio chegou bem perto da cama. Mas Michel e Larissa não estavam mais gelados. Debaixo do cobertor eles ficaram quentinhos. O Frio chegou bem perto dos cobertores. E aí sentiu aquele calorzinho.

- Eu sou mais forte do que isso! – exclamou ele.
E pôs as mãos nos cobertores para tentar congelar os dois irmãos. Mas aí uma coisa estranha aconteceu: o Frio começou a derreter por causa do calorzinho.

Deu um grito e sumiu. Michel e Larissa gritaram:
- Viva! Foram até o quarto do papai e da mamãe e cobriram os dois com todos os cobertores da casa. Daí pai e mãe foram se aquecendo, se aquecendo, até descongelarem. E continuaram dormindo. Michel e Larissa aproveitaram e... dormiram juntos na cama do papai e da mamãe.



A menina e o vampiro

Autor: Emílio Carlos
Era uma vez uma menina chamada Patrícia que adorava sair para brincar na rua longe da sua mãe. A mãe sempre avisava:
- Patrícia: não vá muito longe.

Mas não adiantava. Patrícia não obedecia. Começou brincando perto de casa, com os vizinhos de perto. Logo estava brincando no fim da rua. Depois no outro quarteirão. E no outro. A mãe saía atrás da Patrícia:
- Patrícia! Hora de fazer tarefa!

E às vezes sabe o que a menina fazia? Se escondia atrás de uma árvore ou de um muro para a mãe não vê-la e ela não ter que fazer tarefa. Um dia Patrícia saiu de casa depois do almoço. Foi brincando e brincando cada vez mais longe. E quando deu por si estava em outro bairro, sozinha, longe de tudo que ela conhecia.

Para piorar estava anoitecendo e a Patrícia longe de casa. Era a primeira vez que ela ia tão longe.
- Deixe-me ver: se eu for reto aqui saio na rua do meu bairro.
E como tinha descoberto o caminho de casa começou a andar lentamente de volta, brincando pelo caminho. A noite caiu e Patrícia continuava a andar de volta.

Passou por um beco escuro e nem percebeu que dois olhos brilhantes a observavam. A menina ia calmamente pela rua. E do beco escuro saiu um vulto que ia atrás dela. A menina andava tranquila. E o vulto a acompanhava de perto. De repente o vulto pisou no rabo de um gato, que gritou.

Patrícia olhou para trás e viu pelo rabo dos olhos o vulto se aproximar. E começou a andar mais rápido. O vulto também começou a andar mais rápido. Patrícia apertou o passo e o vulto também. Patrícia olhou para trás e pode ver o brilho de dois dentes caninos pontiagudos.

Agora ela tinha certeza: era um vampiro que estava atrás dela! Patrícia começou a correr. E o vulto também corria. Só que como ele era adulto corria mais que ela. E estava se aproximando rápido. Rápido. Cada vez mais rápido.

Patrícia corria mas não conseguia fugir. O vampiro estava bem perto dela agora. Patrícia estava quase ao alcance das mãos do vampiro. E corria o mais que podia. O vampiro até deu uma risada enquanto ia pra cima da menina.

Por sorte nessa hora o vampiro pisou numa casca de banana e caiu de cabeça no chão. Ficou meio tonto e Patrícia conseguiu chegar na rua de sua casa. Entrou em casa como um foguete e fechou a porta atrás dela. Contou toda história para sua mãe e prometeu:
- De hoje em diante só brinco no portão de casa.